Uma fantástica ilha do Caribe Holandês
Aruba faz parte do Caribe Holandês, juntamente com Bonaire e Curaçao constitue as chamadas ilhas “ABC”. Os primeiros habitantes de Aruba foram os índios Caquetios da tribo Arawak, segundo achados arqueológicos que datam de até 4.000 anos atrás!
O primeiro europeu a chegar na ilha foi o espanhol Alonso de Ojeda em 1499, se tornando o primeiro governador da ilha 9 anos depois. Devido a baixa incidência de chuvas a ilha não foi utilizada para fins agrícolas, sendo assim o reino espanhol utilizou os índios de Aruba como escravos em outra colônia, a ilha Hispaniola (que hoje é dividida entre República Dominicana e Haiti), enquanto que outros índios foram utilizados para criação de gado e cavalo em Aruba. A ilha permaneceu de posse da Espanha por 137 anos.
Em 1636, os holandeses tomaram Aruba devido a sua localização estratégica, pois desde ali poderiam proteger seus estoques de sal da América do Sul e também manter uma base naval no Caribe, especialmente durante a Guerra dos Oito Anos com a Espanha. Durante domínio Holandês, o povo Caquetio foi recrutado para criar gados de corte e construir fazendas. Durante as guerras napoleônicas os britânicos invadiram e adquiriram controle sobre a ilha por aproximadamente 15 anos, porém a Holanda o retomou em 1816.
Em 1845 Aruba se tornou parte das Antilhas Holandesas e assim permaneceu até 1986, ano em que conquistou a condição de “Estado Especial”, através de grande esforço de Betico Croes, ativista político e herói local. Essa condição confere a Aruba o status de país autônomo dentro do Reino dos Países Baixos e a ideia inicial era logo tornar-se completamente independente. Entretanto em 1990 este plano foi postergado de forma indefinida e em 1995 a petição de independência foi revogada de maneira final.
Atualmente, Aruba tem autonomia para gerenciar tudo que diz respeito aos assuntos internos do país, como leis, políticas e moeda. No entanto, seus cidadãos possuem passaporte holandês e o país segue pertencendo ao Reino dos Países Baixos, o qual controla as Relações Exteriores e a Defesa Nacional da ilha. A população gira em torno de 110.000 habitantes com mais de 90 nacionalidades convivendo harmoniosamente e com uma taxa de desemprego muito baixa, especialmente devido a indústria do turismo e a educação diferenciada. Além do papiamento que é o idioma nativo, os Arubianos costumam falar também holandês, espanhol e inglês.